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Praia de Ubatubinha

A Praia de Ubatubinha localiza-se na extremidade direita no fundo da Enseada de Sítio Forte, de quem olha do mar. Possui 350 metros de comprimento com águas transparentes e tranquilas. O fundo é arenoso com uma particularidade própria que é um platô de rocha quase à flor da areia, em quase toda a sua extensão.

Toda a área de Ubatubinha é propriedade particular e por isso, com exceção de um pequeno trecho no canto direito, é toda cercada por boias e cordas que limitam a aproximação das embarcações. Inclusive o antigo cais, que pertencia a uma das fábricas de pescado que funcionavam na Ilha Grande a cerca de 50 anos atrás, está dentro da área cercada. Próximo do canto direito há um restaurante na beira mar.

Particularmente, para mim é uma das praias mais aconchegantes de toda a baía de Angra por ser muito tranquila, com águas super límpidas e ainda podendo desfrutar de ver patos, cisnes passeando.

Para quem quer tranquilidade e uma ótima praia, fica a dica.

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Enseada de Sítio Forte

Toda a Enseada de Sítio Forte apresenta praias muito convidativas com águas esverdeadas, transparentes, mornas e tranquilas. É marcante o grande rochedo imponente que inspirou o nome ao local.

As várias praias abrigam pequenas colônias de pescadores, dedicados à atividade da pesca e turismo, sendo importante o cultivo de ostras e mexilhões que é uma atividade econômica alternativa para os pescadores, desenvolvido pela Prefeitura Municipal de Angra dos Reis.

Sítio Forte teve grande importância histórica e também na atividade econômica da indústria de pescados, por isso, semelhante ao Bananal, há presença de descendentes japoneses que estão a frente de empreendimentos turísticos. Aqui existem pousadas, bares, restaurantes e diversos cais para atracar. A energia elétrica é disponível em 110V e por estar de frente para a cidade de Angra dos Reis o sinal de celular é muito bom. Não há estrutura de comércio como mercados, farmácias e padarias.

A Enseada de Sítio Forte conta com aproximadamente 500 habitantes que vivem distribuídos em extensa área onde as principais praias que formam a Enseada são:

Ubatubinha, Tapera, Sítio Forte, Marinheiro, Maguariquessaba e Passaterra.

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Ilhas Botinas

Se você tem viagem marcada para Angra dos Reis, anote essa dica: faça um passeio para conhecer as Ilhas Botinas, você vai se apaixonar por esse destino perfeito para fazer mergulho com snorkeling.

Engana-se quem pensa que precisa ir para o Caribe ou para o Nordeste brasileiro para ver praias paradisíacas. As águas que cercam as Ilhas Botinas não deixam nada a desejar: são calmas, cristalinas e, por isso, fica incrível nadar por lá ou ver a vida marinha.

As ilhas foram batizadas com esse nome porque possuem o formato de duas botinhas. Se você é chegada em histórias, reza a lenda que as Ilhas Botinas foram criadas após um navio pirata, que fugia da esquadra inglesa, ter atropelado uma ilha, cortando-a ao meio e criando as duas ilhotas ali no meio do mar.

As Ilhas Botinas são constituídas por duas ilhotas que, na verdade, são duas formações rochosas cobertas por bromélias e coqueiros. Pelo fato de serem bem parecidas, as ilhas também são conhecidas como “Ilhas Gêmeas” ou “Ilhas Irmãs”.

O acesso até lá só pode ser feito por lanchas de pequeno porte ou pequenos barcos. Para quem sai do Cais de Santa Luzia, por exemplo, em 15 minutinhos de lancha você chega nesse paraíso. Para ter noção da distância, dependendo da região em que estiver no centro de Angra dos Reis, você consegue avistar as ilhotas de lá!

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Saco do Céu

Saco do Céu tem a forma mesmo de um saco, com uma boca pequena voltada para a Enseada das Estrelas.  É um santuário ecológico rico em biodiversidade. O mar é tão calmo como um lago e nas noites de céu estrelado é possível ver as estrelas refletidas na superfície da água – por isso o nome.

Mais da metade da costeira do Saco do Céu é formada por manguezais, vida marinha abundante de crustáceos, conchas e ostras.  Possui algumas praias muito pitorescas como do Galo, da Caravela, do Amor que podem ser atingidas por trilha. Do interior avista-se o Pico da Pedra d’água, com 1.037 m de altitude, ponto culminante da Ilha Grande.  Ao fundo está o cais do Nóbrega, com uma rústica ponte de atracação em frente a Igreja São Cosme e Damião.

No Saco do Céu vivem muitos moradores, de vida simples que tem na pesca a principal atividade, sendo que  a economia baseada no turismo, torna-se cada dia mais importante.  A comunidade é servida com energia elétrica e conta com um mercado simples, uma escola municipal e um posto de saúde.

Durante o verão, é grande o tráfego de embarcações, pois além da magnífica beleza natural, o local é ideal para prática de ski aquático e jet-ski, sendo também um excelente ancoradouro protegido por morros e montanhas, recebendo muitas lanchas e veleiros de todos os portes, brasileiros e estrangeiros.

Historicamente destacaram-se fazendas com mão de obra escrava e as casas de farinha – moinhos.  Piratas refugiavam-se aqui para surpreender as naus portuguesas que partiam da baía da Ilha Grande carregadas de ouro para subir o litoral.

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Angra dos Reis

Localizada na região conhecida como Costa Verde, a 155 quilômetros da cidade do Rio de Janeiro, em meio a lendas e contos, a verdadeira história da cidade. 

Angra é um lugar mágico, daqueles onde a imaginação vai longe e nos convida a conhecer como tudo começou…

Quando o Brasil foi descoberto em 1500, os portugueses ficaram encantados com o que viram. Logo após, a coroa portuguesa enviou ao Brasil uma esquadra composta por três navios, para mapear e desbravar o litoral. O navegador Gaspar de Lemos, que comandava a esquadra vinda de Portugal, ficou extasiado naquele dia, que por coincidência era dia de Reis, 6 de janeiro de 1502. O português Américo Vespúcio, que fazia parte da tripulação, escreveu emocionado a Portugal, relatando as paisagens mágicas e quase surreais que presenciava ali.

Em meio a Mata Atlântica, oito baías, 365 ilhas e mais de 2.000 praias praticamente selvagens. A natureza exuberante era motivo pelos quais navios piratas eram vistos pelo litoral que, além de se deleitar com tanta beleza, abasteciam seus navios de água, lenha e provisões. Américo Vespúcio, escreveu a Portugal: “Algumas vezes me extasiei com os odores das árvores e das flores e com os sabores dessas frutas e raízes, tanto que pensava comigo estar perto do Paraíso Terrestre. E o que direi da quantidade de pássaros, das cores das suas plumagens e cantos, quantos são e de quanta beleza? Não quero me estender nisso, pois duvido que me dêem crédito”.

Habitada por índios e escravos, que viviam da caça, da pesca e de uma pequena lavoura, Angra foi colonizada pelos brancos apenas em 1556, onde se fixaram no local conhecido como Vila Velha, em frente a ilha da Gipóia. Foram os filhos do capitão-mor da Capitania de São Vicente que fizeram o local prosperar e, em 1608 foi nomeada de Vila dos Reis Magos da Ilha Grande.

Nesta época, como a maioria dos povoados brasileiros, Angra teve forte influência da Igreja Católica. Com o assassinato do pároco, em 1617, iniciou-se a construção da Nova Igreja Matriz terminada em 1750. Este fato é muito bem retratado pela quantidade de conventos, igrejas, monumentos e ermidas, inclusive nas ilhas, como a Ermida do Senhor do Bonfim, a Igreja de Santana e a Igrejinha da Piedade.

Alguns anos mais tarde Angra foi roteiro obrigatório para os exportadores de ouro que vinham de Minas Gerais e para escoar a produção do café do Vale do Paraíba, além de ter uma importante atividade canavieira. No final do século XIX, com o declínio da produção do café e o fim do tráfico de escravos, a cidade deixou de fazer parte do circuito para Minas e Vale do Paraíba.

Logo depois, a construção da Estrada de Ferro Pedro II, que ligava o Rio a São Paulo, não chegava até o Porto de Angra dos Reis, isolando-o de vez. Mas ainda neste século, houve uma retomada no crescimento econômico com a cultura da banana, a reativação do porto e a construção da ferrovia que ligava Angra à estrada ferroviária principal.

A construção do Estaleiro Verolme, na década de 50 e a instalação de um terminal de desembarque pela Petrobrás, impulsionaram o progresso local. Nos anos 70 as usinas atômicas Angra I e Angra II eram promessa de crescimento econômico, mas também se transformaram em polêmica, com o risco de acidentes e palco para protestos de moradores e ecologistas.

Com a inauguração da Estrada Rio-Santos, a cidade foi descoberta pelos turistas. Ao percorrer as ruas do Centro da cidade percebe-se lendas e fatos que permanecem até hoje arraigados na arquitetura de Angra. As igrejas foram preservadas, porém, sobraram poucas construções daquela época. Algumas das curiosidades são as ruas projetadas em curvas, seguindo o sentido dos ventos que sopram por lá. Informações importantes: o município de Angra dos reis tem área total: 819 km² sendo, 626 km² no continente e 193 km² nas Ilhas.